Tudo bem? O assunto que me ocorreu hoje é algo que, de alguma forma, eu sinto que só acontece comigo.
Todos nós sabemos que o ser humano é um animal que precisa de regras e limites para que possa ter uma vida equilibrada. Sem isso, a nossa existência perde um pouquinho da sua perspectiva e nos deixa meio desnorteados. Assim como alguns patos voam para o sul, nós precisamos de um pouco de direção.
No entanto, a nossa tendência primordial, principalmente aos jovens, é rejeitar todo e qualquer limite.
A quem estamos tentando enganar? Limites são chatos e não nos deixam fazer tudo o que queremos. Não adianta querer pagar de bom moço - a nossa paciência possui um fim. A geração jovem atual vive em um mundo completamente diferente de seus pais - as coisas mudaram muito rápido e nem todas as regras tiveram tempo para se adaptarem. Os jovens estão conectados o tempo todo, ligados em tudo o que acontece no mundo, integrados às mídias sociais, compartilhando seus interesses na Internet. O acesso à informação está cada vez mais fácil e rápido, há solução para quase todos os nossos problemas.
No entanto, a vida é como uma moeda - existe o outro lado.
Os celulares, computadores e aparelhos televisivos foram um grande avanço para a tecnologia e para a humanidade, mas eles não são apenas benefícios. É comprovado que os jovens estão dormindo menos, lendo menos, até mesmo estudando menos por conta do acesso ilimitado a essas fontes de informação e portas de sociabilidade. Houve uma perda de contato físico direto por parte dos amigos e familiares que, agora, não precisam mais se esforçar para entrar em contato - basta discar alguns números e voilá!
Existe, portanto, a necessidade de se criar limites para o uso dos meios de comunicação. Celulares e computadores são importantes para a geração jovem, mas é preciso cuidar para que os adolescentes não se tornem escravos da tecnologia. É necessário haver uma educação prévia sobre os riscos e benefícios desses aparelhos, de modo que o jovem possa conviver com eles de forma satisfatória e equilibrada.
Os limites são essenciais para a vida, nós sabemos disso. O equilíbrio, porém, se perde quando esses limites se transformam em uma prisão. Eles devem ser estabelecidos para ajudar o adolescente, mas não podem fazer com que ele se sinta restrito, impotente ou preso às imposições dos pais - caso isso aconteça, os limites perderam o seu propósito. Os pais, nesse caso, se tornam agentes carcereiros e o jovem se torna um prisioneiro dentro de uma gaiola. É fundamental que haja um acordo razoável e pacífico entre ambas as partes - afinal, os pais precisam escutar os filhos e os filhos também precisam escutar os pais.
Limites, horários e regras não devem ser impostos, não devem se tornar fardos ou mesmo correntes.
Os limites devem ser feitos para equilibrar, não para restringir.
E você? Os limites da sua vida te equilibram ou te restringem?
- Laila.
Os limites foram criados pelos seres humanos e isso dificulta a inteligência na busca de novas criações. Essa é minha opinião!!!
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