Meu amigo, eu lhe pergunto - você já sabe o que é estar apaixonado?
Confesso que nem eu mesma sabia. Lembro-me da primeira vez que eu o vi. Ele era pequeno, cabia na palma da minha mão e despertou a curiosidade de meus dedinhos roliços - suas páginas eram coloridas e cheias de figuras. Ah, como ele era bonito!
Meu primeiro amor - um livro - me ensinou a ler e, logo depois, a escrever. Eu me sentava no chão da biblioteca e me rodeava de novos amores, sobre diversos assuntos, leves e pesados. Eu me sentia, por vezes, infiel - estava sempre à procura de novos amores.
Ah, meu querido amigo, vi mais coisas fantásticas do que você acreditaria. Estive com os pés na areia que fica no fundo do mar, conheci pessoas incríveis! A adrenalina me consumia, ao abrir a primeira página e saber que, em poucos dias, eu passaria meus olhos pela última. Lendo, eu me colocava na mão de escritores experientes que brincavam com meus sentimentos - tantas foram as vezes em que chorei e sorri por personagens que, em minha imaginação, ganhavam vida. Já fechei livros por raiva, já gritei com esses autores que, sem nunca me conhecerem, criavam personagens nos quais eu me encontrava. Tantos amores eu já vivi, tantas páginas já folheei, eu descobri o prazer de fazer parte da jornada.
Os livros me confortam, amigo. Já pediu colo a um deles? Já se escondeu em seus mundos, por se sentir deslocado no seu? Estamos no mesmo barco. Esses amores de capa dura me ensinaram coisas valiosas sobre a vida como ela é e como ela costumava ser. Através da voz de todos estes autores, eu tive um vislumbre daquilo que meus olhos nunca viram de fato - descobri que todos esses lugares podiam existir em minha cabeça.
Meu amigo, eu estou apaixonada. Sou louca por ele, por seu cheiro de tinta, pelo amarelado de suas páginas, pela paciência de suas palavras e pelos mundos nos quais ele me introduz.
O mais curioso, talvez, foi que eu descobri que os livros também estão dentro das pessoas.
Confesso que nem eu mesma sabia. Lembro-me da primeira vez que eu o vi. Ele era pequeno, cabia na palma da minha mão e despertou a curiosidade de meus dedinhos roliços - suas páginas eram coloridas e cheias de figuras. Ah, como ele era bonito!
Meu primeiro amor - um livro - me ensinou a ler e, logo depois, a escrever. Eu me sentava no chão da biblioteca e me rodeava de novos amores, sobre diversos assuntos, leves e pesados. Eu me sentia, por vezes, infiel - estava sempre à procura de novos amores.
Ah, meu querido amigo, vi mais coisas fantásticas do que você acreditaria. Estive com os pés na areia que fica no fundo do mar, conheci pessoas incríveis! A adrenalina me consumia, ao abrir a primeira página e saber que, em poucos dias, eu passaria meus olhos pela última. Lendo, eu me colocava na mão de escritores experientes que brincavam com meus sentimentos - tantas foram as vezes em que chorei e sorri por personagens que, em minha imaginação, ganhavam vida. Já fechei livros por raiva, já gritei com esses autores que, sem nunca me conhecerem, criavam personagens nos quais eu me encontrava. Tantos amores eu já vivi, tantas páginas já folheei, eu descobri o prazer de fazer parte da jornada.
Os livros me confortam, amigo. Já pediu colo a um deles? Já se escondeu em seus mundos, por se sentir deslocado no seu? Estamos no mesmo barco. Esses amores de capa dura me ensinaram coisas valiosas sobre a vida como ela é e como ela costumava ser. Através da voz de todos estes autores, eu tive um vislumbre daquilo que meus olhos nunca viram de fato - descobri que todos esses lugares podiam existir em minha cabeça.
Meu amigo, eu estou apaixonada. Sou louca por ele, por seu cheiro de tinta, pelo amarelado de suas páginas, pela paciência de suas palavras e pelos mundos nos quais ele me introduz.
O mais curioso, talvez, foi que eu descobri que os livros também estão dentro das pessoas.
- Laila.
Não há palavras para descrever o quanto eu gostei de seu post... Simplesmente perfeito!
ResponderExcluirAww, muito obrigada! Fico feliz que tenha gostado, é um grande incentivo para mim <3
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