sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Eu tenho cara de palhaço?

Olá!
Cara, eu preciso compartilhar isso com alguém. Se você tem acompanhado os debates entre os atuais candidatos à presidência da República, sabe exatamente do que eu estou falando.
No decorrer das últimas semanas, o eleitor brasileiro pôde acompanhar, em rede nacional, os debates entre os atuais candidatos à presidência da República. No entanto, dentre tantas perguntas e respostas, havia algo nos olhos de alguns candidatos que não passou despercebido a algumas pessoas - a crença de que o povo é estúpido.
Mais de uma vez, foi possível observar que, embora esses candidatos demonstrassem o desejo de representar o nosso país a nível global, não eram sequer capazes de oferecer uma resposta coesa às perguntas de seus adversários. Neste caso, qual seria a garantia do povo em relação à qualidade da oferta? Sabe-se que, infelizmente, grande parte da população brasileira ainda não possui níveis básicos de instrução. Contudo, isso jamais deve ser tomado como carta branca para que os candidatos descartem a seriedade em seus discursos, apenas por acreditarem que o povo pode ser facilmente ludibriado. Afinal, será que eles pensam que nós somos palhaços?
O eleitor vive o impasse de trocar seis por meia dúzia.
O histórico conturbado da política brasileira já é do conhecimento de muitos, e há muitos anos as pessoas veem os mesmos rostos e escutam os mesmos nomes no cenário político nacional. As eleições, atualmente, não servem mais para escolher o melhor candidato - elas se tornaram uma maneira de o eleitor escolher o representante que, em teoria, fará menos mal ao país.
Desde os tempos mais antigos - me senti uma múmia agora - o ser humano conhece as propriedades venenosas do poder. Ele corrompe, ele engana, ele induz más decisões. Além de tudo, ele ainda é subestimado por aqueles que o tem nas mãos! Tê-lo não é mais o suficiente - é preciso saber usá-lo, e os debates que precedem as eleições apenas mostram que os candidatos não possuem o discernimento necessário para assumir a presidência de um país tão rico e perturbado quanto o Brasil.
O povo brasileiro não mais precisa de mentirosos, salafrários e descumpridores de promessas no poder, representando-o de maneira inadequada. O povo precisa de um ser humano.
Isso, sim, é um assunto a se debater.

 
- Laila.
 

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