Uau. Ao que parece, os goleiros estão sendo as sensações desta Copa do Mundo.
No último jogo do Brasil, foi o goleiro Júlio César quem classificou a seleção para a próxima etapa. Hoje, também foi o goleiro - mas com um resultado nem tão positivo.
O jogo do qual estou falando foi de Holanda vs México.
Vou dizer, a seleção mexicana estava jogando muito bem, estavam em pé de igualdade com a Holanda. Eles estavam se esforçando, estavam atacando, e o gol que eles fizeram foi simplesmente lindo. O goleiro Ochoa, como sempre, estava com uma atuação maravilhosa, pegando bolas difíceis e mostrando que o México não estava ali para brincar.
Apesar de tudo, eles bobearam.
A Holanda é uma seleção que não deve, em momento algum, ser subestimada. Os caras são bons, e isso é um fato indiscutível. É possível vencê-los, mas para isso é necessário estratégia, organização e foco. Após o belíssimo gol, o México se descuidou - mesmo que só um pouquinho - e acabou abrindo espaço para a Holanda empatar o jogo. Sério, o Ochoa nem teve tempo de reagir. Depois, o Rafael Márquez ainda vai e faz uma falta no jogador holandês que leva a um pênalti. Entregou o pênalti em bandeja de prata para eles, com a classificação de acompanhamento!
Na minha opinião, o México acabou depositando demais o jogo nas mãos do goleiro, e isso não deve ser feito. Apesar de o Ochoa ser um goleiro excepcional - na verdade, o melhor jogador daquele time - não se pode depender dele para manter o jogo. Ele não é perfeito, e alguma hora iria acabar cometendo um erro - a Holanda percebeu isso e se aproveitou muito bem da oportunidade.
Eu espero, do fundo do coração, que a culpa dessa desclassificação não caia inteira sobre o Ochoa. O maior culpado, para mim, foi o Rafael Márquez por entregar aos holandeses aquele pênalti.
Era sua, Ochoa. Essa Copa tinha tudo para ser sua.
- Laila.
domingo, 29 de junho de 2014
sábado, 28 de junho de 2014
Brasil vs Chile
Caracoles, que jogo apertado.
A seleção brasileira, a meu ver, estava absurdamente desorganizada, e por isso tomou um gol do Chile. Não precisava ter levado aquela bola, e se me lembro bem o passe errado foi do Hulk.
Oscar, meu amorzinho, fez bons passes, embora tenha sido substituído depois. O Fred estava mal, pelo que eu vi, e o Neymar não estava muito melhor do que ele - por muitas vezes levou a bola sozinho e a perdeu, quando podia ter tentado um passe.
Fiquei irritada com o Hulk, ele só sabia cair! Cheguei a pensar que seria assim o jogo inteiro, até que no final ele voltou a reagir e a jogar como se é esperado dele. A anulação do gol dele foi discutível - não me pareceu justo. Agora, porém, a seleção se classificou e ele ainda tem tempo para melhorar. No caso do Ramires e do Luiz Gustavo, podiam ser um pouquinho menos agressivos. Cara, de que vale ficar levando cartão amarelo? Por causa disso, o Luiz Gustavo não poderá jogar a próxima partida.
A atuação do Jô foi decepcionante, e deu espaço para as investidas do Willian chamarem um pouco de atenção.
Vou dizer, quase cuspi meu coração quando o jogo chegou aos pênaltis. Creio que, nesse momento, o estádio inteiro prendeu a respiração. O chute do Willian foi um azar tremendo, bem como o chute do Hulk. A esperança se manifestou com David Luiz, que além de abrir o placar fez o primeiro gol nos pênaltis. Morri com o gingado do Neymar para bater o pênalti, foi como um tempero brasileiro naquele caldeirão de tensão que era o estádio.
No entanto, o mito deste jogo foi o goleiro Júlio César. Esse jogo foi dele, e a vitória também.
Simples assim.
- Laila.
A seleção brasileira, a meu ver, estava absurdamente desorganizada, e por isso tomou um gol do Chile. Não precisava ter levado aquela bola, e se me lembro bem o passe errado foi do Hulk.
Oscar, meu amorzinho, fez bons passes, embora tenha sido substituído depois. O Fred estava mal, pelo que eu vi, e o Neymar não estava muito melhor do que ele - por muitas vezes levou a bola sozinho e a perdeu, quando podia ter tentado um passe.
Fiquei irritada com o Hulk, ele só sabia cair! Cheguei a pensar que seria assim o jogo inteiro, até que no final ele voltou a reagir e a jogar como se é esperado dele. A anulação do gol dele foi discutível - não me pareceu justo. Agora, porém, a seleção se classificou e ele ainda tem tempo para melhorar. No caso do Ramires e do Luiz Gustavo, podiam ser um pouquinho menos agressivos. Cara, de que vale ficar levando cartão amarelo? Por causa disso, o Luiz Gustavo não poderá jogar a próxima partida.
A atuação do Jô foi decepcionante, e deu espaço para as investidas do Willian chamarem um pouco de atenção.
Vou dizer, quase cuspi meu coração quando o jogo chegou aos pênaltis. Creio que, nesse momento, o estádio inteiro prendeu a respiração. O chute do Willian foi um azar tremendo, bem como o chute do Hulk. A esperança se manifestou com David Luiz, que além de abrir o placar fez o primeiro gol nos pênaltis. Morri com o gingado do Neymar para bater o pênalti, foi como um tempero brasileiro naquele caldeirão de tensão que era o estádio.
No entanto, o mito deste jogo foi o goleiro Júlio César. Esse jogo foi dele, e a vitória também.
Simples assim.
- Laila.
segunda-feira, 23 de junho de 2014
O cantor de histórias
"Certa vez, uma menina estava passeando na praia com seu namorado.
Ambos riam e deixavam pegadas na areia úmida. O rapaz não segurava suas mãos - ele gesticulava as palavras que dizia, pois a menina era surda e não podia ouvir sua voz. Ele gostava de contar histórias para sua amada, histórias sobre mundos incríveis, sobre animais fantásticos, sobre fadas, sereias, dragões... Eram longas, pois ele precisava gesticulá-las na língua dos sinais, mas ele nunca se cansava de contá-las.
Contudo, a menina não era feliz.
Quando seu namorado se despedia e ia para casa, ela o seguia sem ser vista. Atrás de uma palmeira ou de um arbusto, ela o observava na varanda, sentado em sua rede, segurando o antigo violão de sua família. Ela o via dedilhar as cordas e mover os lábios, e sabia que, naquele momento, ele estava cantando todas as histórias que contava para ela. Cantava sobre as mesmas fadas, as mesmas sereias, os mesmos dragões, mas ela não podia ouvi-lo.
Ele perguntava a ela o motivo da tristeza, mas ela nunca lhe contou.
Dias depois, houve uma terrível tempestade. O mar, irritado e violento, avançou pela praia e destruiu o cais, os barcos e as casas. A menina fugiu com sua família para se salvar, e passou a noite inteira acordada e preocupada. Ao amanhecer, ela correu até a casa de seu namorado, ignorando a lama e as árvores caídas no caminho. Ao chegar lá, porém, viu que a casa havia sido destruída.
Não havia ninguém, não havia mais nada.
Ela encontrou, no arbusto onde costumava se esconder, o violão da família dele com as cordas arrebentadas. A menina agarrou os restos do instrumento e se ajoelhou na areia, incapaz de escutar o som do próprio choro. Atirou os restos do violão ao mar, proferindo mil maldições em sua mente por ele ter levado o rapaz que ela amava.
Exausta, ela cobriu o rosto com as mãos.
Sentiu, porém, que os dedos gelados do mar haviam alcançado suas pernas. Ao olhar novamente, ela percebeu que havia uma pequena concha na areia, aquelas conchas bonitas que as pessoas usam para ouvir o barulho do mar. A menina a pegou e, sem saber o que fazer, aproximou-a da orelha.
Assustada, ela ouviu.
Ouviu o som do mar. Ouviu, também, o som das cordas do violão e a voz de um rapaz cantando histórias, as mesmas histórias que ela conhecia tão bem. As mesmas fadas, as mesmas sereias, os mesmos dragões.
A menina se ajoelhou ali, na areia, ouvindo seu namorado cantar para ela pela primeira vez."
(Miriade)
Ambos riam e deixavam pegadas na areia úmida. O rapaz não segurava suas mãos - ele gesticulava as palavras que dizia, pois a menina era surda e não podia ouvir sua voz. Ele gostava de contar histórias para sua amada, histórias sobre mundos incríveis, sobre animais fantásticos, sobre fadas, sereias, dragões... Eram longas, pois ele precisava gesticulá-las na língua dos sinais, mas ele nunca se cansava de contá-las.
Contudo, a menina não era feliz.
Quando seu namorado se despedia e ia para casa, ela o seguia sem ser vista. Atrás de uma palmeira ou de um arbusto, ela o observava na varanda, sentado em sua rede, segurando o antigo violão de sua família. Ela o via dedilhar as cordas e mover os lábios, e sabia que, naquele momento, ele estava cantando todas as histórias que contava para ela. Cantava sobre as mesmas fadas, as mesmas sereias, os mesmos dragões, mas ela não podia ouvi-lo.
Ele perguntava a ela o motivo da tristeza, mas ela nunca lhe contou.
Dias depois, houve uma terrível tempestade. O mar, irritado e violento, avançou pela praia e destruiu o cais, os barcos e as casas. A menina fugiu com sua família para se salvar, e passou a noite inteira acordada e preocupada. Ao amanhecer, ela correu até a casa de seu namorado, ignorando a lama e as árvores caídas no caminho. Ao chegar lá, porém, viu que a casa havia sido destruída.
Não havia ninguém, não havia mais nada.
Ela encontrou, no arbusto onde costumava se esconder, o violão da família dele com as cordas arrebentadas. A menina agarrou os restos do instrumento e se ajoelhou na areia, incapaz de escutar o som do próprio choro. Atirou os restos do violão ao mar, proferindo mil maldições em sua mente por ele ter levado o rapaz que ela amava.
Exausta, ela cobriu o rosto com as mãos.
Sentiu, porém, que os dedos gelados do mar haviam alcançado suas pernas. Ao olhar novamente, ela percebeu que havia uma pequena concha na areia, aquelas conchas bonitas que as pessoas usam para ouvir o barulho do mar. A menina a pegou e, sem saber o que fazer, aproximou-a da orelha.
Assustada, ela ouviu.
Ouviu o som do mar. Ouviu, também, o som das cordas do violão e a voz de um rapaz cantando histórias, as mesmas histórias que ela conhecia tão bem. As mesmas fadas, as mesmas sereias, os mesmos dragões.
A menina se ajoelhou ali, na areia, ouvindo seu namorado cantar para ela pela primeira vez."
(Miriade)
- Laila.
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Isaac Newton vs Bill Nye The Science Guy
Não sei se muitas pessoas conhecem - eu acho que sim, mas enfim.
Existe um canal no YouTube chamado ERB, no qual uma dupla de amigos, Nice Peter e Epic Lloyd, fazem batalhas criativas de rap com personagens históricos.
Esses dois atuam e também trazem atores e celebridades convidadas, como Snoopy Dogg, Jenna Marbles, Weird Al e PewDiePie. Eles constroem rimas criativas e desenvolvem batalhas de rap incríveis, como por exemplo:
- Albert Einstein vs Stephen Hawking.
- Dr. Seuss vs William Shakespeare.
- Batman vs Sherlock Holmes.
- Marilyn Monroe vs Cleópatra.
- Isaac Newton vs Bill Nye The Science Guy.
- Doc Brown vs Doctor Who.
- Rasputin vs Joseph Stalin.
- Mitt Romney vs Barack Obama.
E estes são apenas alguns exemplos dos vários vídeos que eles já fizeram e que são um sucesso. Eu, particularmente, sou uma admiradora do trabalho deles. Eles misturam diversão e seriedade, e as coisas se tornam infinitamente melhores. Para quem se interessar, deixo aqui o link do canal:https://www.youtube.com/user/ERB
E o link de um dos últimos vídeos, para quem se interessar em conhecer.
- Laila.
Existe um canal no YouTube chamado ERB, no qual uma dupla de amigos, Nice Peter e Epic Lloyd, fazem batalhas criativas de rap com personagens históricos.
Esses dois atuam e também trazem atores e celebridades convidadas, como Snoopy Dogg, Jenna Marbles, Weird Al e PewDiePie. Eles constroem rimas criativas e desenvolvem batalhas de rap incríveis, como por exemplo:
- Albert Einstein vs Stephen Hawking.
- Dr. Seuss vs William Shakespeare.
- Batman vs Sherlock Holmes.
- Marilyn Monroe vs Cleópatra.
- Isaac Newton vs Bill Nye The Science Guy.
- Doc Brown vs Doctor Who.
- Rasputin vs Joseph Stalin.
- Mitt Romney vs Barack Obama.
E estes são apenas alguns exemplos dos vários vídeos que eles já fizeram e que são um sucesso. Eu, particularmente, sou uma admiradora do trabalho deles. Eles misturam diversão e seriedade, e as coisas se tornam infinitamente melhores. Para quem se interessar, deixo aqui o link do canal:https://www.youtube.com/user/ERB
E o link de um dos últimos vídeos, para quem se interessar em conhecer.
- Laila.
terça-feira, 17 de junho de 2014
Não que eu seja torcedor...
Não que eu seja uma torcedora, mas...
Estive, em contradição a mim mesma, acompanhando os jogos da seleção brasileira. O último que vi foi a partida disputada entre Brasil e México. Cara, que jogo foi esse *o*
A Croácia foi um bom adversário, mas nós vencemos. Agora, saímos empatados de um jogo contra o México. Até que foi uma coisa boa, porque agora os jogadores podem observar um pouco melhor o que eles irão enfrentar nos próximos jogos. A cada etapa vencida, os adversários se tornam cada vez mais fortes. Não podemos bobear, e muito menos subestimar o outro time.
A seleção mexicana, devo dizer, jogou com garra. Um pouco brutos, muita agarração e puxadas de camiseta, bem como tropeços e faltas. Um time, de fato, violento. No entanto, a formação deles em campo estava muito melhor que a do Brasil. Eles trocavam passes com mais sincronia e se ajustavam com mais facilidade, algo que faltou para o time brasileiro.
Neste jogo, meus olhos tinham alguns pequenos focos. Um deles foi o goleiro mexicano, Guillermo Ochoa. Esse cara não deixava passar nada! Fez defesas excelentes - algumas com um pouco de sorte - e mostrou que não estava ali para brincar de chute ao gol. Outro foco foi o jogador brasileiro Thiago Silva, que cometeu algumas faltas - como também sofreu algumas - e sempre parou para se desculpar e reerguer o oponente caído. Ele é fofo - cá entre nós - e teve atitudes bastante decentes.
E, é claro, o último foco do dia foi Marouane Fellaini, o cara que salvou a Bélgica da derrota contra a Argélia. Eu e uns amigos, na escola, fizemos um trabalho interdisciplinar da Copa sobre a Bélgica, de modo que passamos semanas e semanas estudando e pesquisando sobre esse país.
Desse modo, senti como se aquele gol houvesse sido feito para nós *-*
- Laila.
Estive, em contradição a mim mesma, acompanhando os jogos da seleção brasileira. O último que vi foi a partida disputada entre Brasil e México. Cara, que jogo foi esse *o*
A Croácia foi um bom adversário, mas nós vencemos. Agora, saímos empatados de um jogo contra o México. Até que foi uma coisa boa, porque agora os jogadores podem observar um pouco melhor o que eles irão enfrentar nos próximos jogos. A cada etapa vencida, os adversários se tornam cada vez mais fortes. Não podemos bobear, e muito menos subestimar o outro time.
A seleção mexicana, devo dizer, jogou com garra. Um pouco brutos, muita agarração e puxadas de camiseta, bem como tropeços e faltas. Um time, de fato, violento. No entanto, a formação deles em campo estava muito melhor que a do Brasil. Eles trocavam passes com mais sincronia e se ajustavam com mais facilidade, algo que faltou para o time brasileiro.
Neste jogo, meus olhos tinham alguns pequenos focos. Um deles foi o goleiro mexicano, Guillermo Ochoa. Esse cara não deixava passar nada! Fez defesas excelentes - algumas com um pouco de sorte - e mostrou que não estava ali para brincar de chute ao gol. Outro foco foi o jogador brasileiro Thiago Silva, que cometeu algumas faltas - como também sofreu algumas - e sempre parou para se desculpar e reerguer o oponente caído. Ele é fofo - cá entre nós - e teve atitudes bastante decentes.
E, é claro, o último foco do dia foi Marouane Fellaini, o cara que salvou a Bélgica da derrota contra a Argélia. Eu e uns amigos, na escola, fizemos um trabalho interdisciplinar da Copa sobre a Bélgica, de modo que passamos semanas e semanas estudando e pesquisando sobre esse país.
Desse modo, senti como se aquele gol houvesse sido feito para nós *-*
- Laila.
domingo, 15 de junho de 2014
Alegria
"Hoje, meu corpo acordou trêmulo de frio. Meu queixo batia como uma castanhola flamenca. Despertei, inquieta, busquei algo para me aquecer. Do outro lado da janela, a neblina. Branca, roubava dos olhos meus a paisagem. 'Traga de volta', quis gritar a ela. Tal qual fantasma alvo, ela me ignorou.
Na cozinha, uma xícara de café. Na velha estante, meus livros empoeirados. Vejo as plantas em minha varanda. Um gato preto cutucando a persiana. 'Largue isso, Adamastor', digo a ele. Afago-o, e então volto a divagar.
Observo, então, um caderno dourado. Parado, ali, como quem dorme. Aproximei-me, toquei-o com a mão. Folhas vazias, trêmulas de frio! Lápis em riste, permitam-me aquecê-las.
Escrevi versos como louca. Rabisquei poemas de amor. No coração, saudade pouca. Em meu colo, Adamastor.
As palavras, registradas. Algumas folhas rasgadas. Prossegui com teimosia.
Parar, jamais. Buscarei infinitos.
Alegria".
- Laila.
Na cozinha, uma xícara de café. Na velha estante, meus livros empoeirados. Vejo as plantas em minha varanda. Um gato preto cutucando a persiana. 'Largue isso, Adamastor', digo a ele. Afago-o, e então volto a divagar.
Observo, então, um caderno dourado. Parado, ali, como quem dorme. Aproximei-me, toquei-o com a mão. Folhas vazias, trêmulas de frio! Lápis em riste, permitam-me aquecê-las.
Escrevi versos como louca. Rabisquei poemas de amor. No coração, saudade pouca. Em meu colo, Adamastor.
As palavras, registradas. Algumas folhas rasgadas. Prossegui com teimosia.
Parar, jamais. Buscarei infinitos.
Alegria".
- Laila.
sexta-feira, 13 de junho de 2014
The World Cup 2014
Veja bem, eu não sou exatamente uma pessoa chata.
No entanto, estou extremamente decepcionada com a abertura da Copa do Mundo.
Devo, é claro, admitir que a enorme bola de LED no centro do campo exibindo várias imagens coloridas foi interessante. O fato de ela se abrir em formato de flor também foi surpreendente. Apesar disso, as primeiras apresentações foram um tanto frias. A ideia geral nem foi brasileira - eles contrataram belgas e italianos para isso. Nada contra, mas acho que, se fossem ideias de brasileiros, a coisa teria saído mais autêntica. Alguns figurinos estavam ridículos, a única coisa que salvou foi a dança gaúcha e a capoeira. Os acrobatas se saíram bem, mas achei um tanto esquisito aquele capacete dos artistas vestidos de "bola de futebol". No entanto, algumas pequenas coisas como as vitórias-régias, as mulheres baianas com os vestidos rodados e vistosos, a dança gaúcha, a capoeira e o colorido do frevo conseguiram dar um pouco de coesão àquela bagunça. Os índios sendo carregados em canoas também foi épico :3
A decepção de verdade começou quando a bola de abriu em formato de flor.
Primeiro, surgiu a Claudia Leitte, com uma roupa azul cheia de glitter que até doía os olhos. Depois, apareceu a Jeniffer Lopez e o Pitbull. Cara, eu quase chorei de tanta vergonha alheia. Ao cantar a música oficial da Copa - que não é lá essas coisas - eles utilizaram o recurso do playback, no entanto, ainda cantaram ao vivo alguns trechos. Devido a isso, algumas partes ficaram embaralhadas, e deixaram o público e os espectadores na televisão um pouco confusos. Horrível, esta é a palavra que define aquele show. Podia ter sido melhor, podia ter sido muito melhor.
E as emissoras que cobriam o evento sequer mostraram direito o momento em que o rapaz paraplégico deu o primeiro chute com o mecanismo criado por um cientista brasileiro.
Não sei ao certo qual será a repercussão da imagem do Brasil na boca dos gringos, mas confesso que não estou ansiosa para descobrir. Se o nosso país queria fazer História, perdeu a chance. Talvez não. Ainda há a remota, porém possível possibilidade de o time brasileiro conquistar seu título de hexa.
Ah, e mais alguém além de mim está atônito com a surpreendente goleada que a Holanda deu na Espanha? *o*
No entanto, estou extremamente decepcionada com a abertura da Copa do Mundo.
Devo, é claro, admitir que a enorme bola de LED no centro do campo exibindo várias imagens coloridas foi interessante. O fato de ela se abrir em formato de flor também foi surpreendente. Apesar disso, as primeiras apresentações foram um tanto frias. A ideia geral nem foi brasileira - eles contrataram belgas e italianos para isso. Nada contra, mas acho que, se fossem ideias de brasileiros, a coisa teria saído mais autêntica. Alguns figurinos estavam ridículos, a única coisa que salvou foi a dança gaúcha e a capoeira. Os acrobatas se saíram bem, mas achei um tanto esquisito aquele capacete dos artistas vestidos de "bola de futebol". No entanto, algumas pequenas coisas como as vitórias-régias, as mulheres baianas com os vestidos rodados e vistosos, a dança gaúcha, a capoeira e o colorido do frevo conseguiram dar um pouco de coesão àquela bagunça. Os índios sendo carregados em canoas também foi épico :3
A decepção de verdade começou quando a bola de abriu em formato de flor.
Primeiro, surgiu a Claudia Leitte, com uma roupa azul cheia de glitter que até doía os olhos. Depois, apareceu a Jeniffer Lopez e o Pitbull. Cara, eu quase chorei de tanta vergonha alheia. Ao cantar a música oficial da Copa - que não é lá essas coisas - eles utilizaram o recurso do playback, no entanto, ainda cantaram ao vivo alguns trechos. Devido a isso, algumas partes ficaram embaralhadas, e deixaram o público e os espectadores na televisão um pouco confusos. Horrível, esta é a palavra que define aquele show. Podia ter sido melhor, podia ter sido muito melhor.
E as emissoras que cobriam o evento sequer mostraram direito o momento em que o rapaz paraplégico deu o primeiro chute com o mecanismo criado por um cientista brasileiro.
Não sei ao certo qual será a repercussão da imagem do Brasil na boca dos gringos, mas confesso que não estou ansiosa para descobrir. Se o nosso país queria fazer História, perdeu a chance. Talvez não. Ainda há a remota, porém possível possibilidade de o time brasileiro conquistar seu título de hexa.
Ah, e mais alguém além de mim está atônito com a surpreendente goleada que a Holanda deu na Espanha? *o*
- Laila.
sábado, 7 de junho de 2014
A Culpa é das Estrelas
Há pouco tempo, entrou em cartaz nos cinemas o filme chamado "A Culpa é das Estrelas", adaptação cinematográfica da obra literária do autor John Green.
Eu e uma amiga fomos ver. A sala de cinema era um misto de pipoca, doces e lágrimas.
Não vou dar spoilers, pois sei que há pessoas que não gostam. Só o que vou dizer é que o filme é maravilhoso. A adaptação da história em si ficou extremamente fiel ao livro. A escolha do elenco também se mostrou excelente, como é possível observar no trio principal - Augustus, Hazel e Isaac -, interpretado respectivamente por Ansel Elgort, Shailene Woodley e Nat Wolff. Os fãs se surpreendem com a visita deles a Amsterdã, e tenho certeza de que se irritarão com Peter Van Houten assim como eu e a Hazel.
O filme representa a incrível história de superação de Hazel Grace Lancaster, uma menina de 16 anos que foi diagnosticada com câncer aos 13. Sofrendo de metástase nos pulmões, ela faz parte de um programa médico que utiliza um medicamento novo, cujos efeitos estão sendo observados nela. Para que não se deprima com o fato de ter um câncer terminal, sua mãe a convence a participar de um grupo de apoio, e é lá que ela conhece um rapaz descolado chamado Augustus Waters.
E, depois disso, seu mundo inteiro se transforma.
Eu, como fã, dou a minha palavra de que vale cada centavo do preço do ingresso. Levem pipoca, doces e uma caixinha de lenços, no caso de pessoas mais sensíveis. A história da Hazel nos faz parar e pensar no que estamos fazendo com a nossa própria vida, com as nossas prioridades e com as nossas perspectivas.
"Talvez O.K venha a ser o nosso sempre".

...
- Laila.
Eu e uma amiga fomos ver. A sala de cinema era um misto de pipoca, doces e lágrimas.
Não vou dar spoilers, pois sei que há pessoas que não gostam. Só o que vou dizer é que o filme é maravilhoso. A adaptação da história em si ficou extremamente fiel ao livro. A escolha do elenco também se mostrou excelente, como é possível observar no trio principal - Augustus, Hazel e Isaac -, interpretado respectivamente por Ansel Elgort, Shailene Woodley e Nat Wolff. Os fãs se surpreendem com a visita deles a Amsterdã, e tenho certeza de que se irritarão com Peter Van Houten assim como eu e a Hazel.
O filme representa a incrível história de superação de Hazel Grace Lancaster, uma menina de 16 anos que foi diagnosticada com câncer aos 13. Sofrendo de metástase nos pulmões, ela faz parte de um programa médico que utiliza um medicamento novo, cujos efeitos estão sendo observados nela. Para que não se deprima com o fato de ter um câncer terminal, sua mãe a convence a participar de um grupo de apoio, e é lá que ela conhece um rapaz descolado chamado Augustus Waters.
E, depois disso, seu mundo inteiro se transforma.
Eu, como fã, dou a minha palavra de que vale cada centavo do preço do ingresso. Levem pipoca, doces e uma caixinha de lenços, no caso de pessoas mais sensíveis. A história da Hazel nos faz parar e pensar no que estamos fazendo com a nossa própria vida, com as nossas prioridades e com as nossas perspectivas.
"Talvez O.K venha a ser o nosso sempre".

...
- Laila.
terça-feira, 3 de junho de 2014
Crescer, porque evoluir é coisa de Pokemon
Cara, eu detesto fazer escolhas.
Não me refiro às escolhas pequenas, triviais - refiro-me às escolhas que podem decidir todo o meu futuro. Eu já passei por várias fases de transição na minha vida, e agora entrei em mais uma. Preciso decidir o que fazer da vida. É tão nebuloso pensar que, no ano que vem, eu vou acordar e perceber que não tem mais uniforme escolar no meu guarda-roupa, talvez nem mesmo a minha passagem para Nárnia!
Cresci o.O
Não vou mais passar as minhas manhãs sentada em uma cadeira dura e gelada, nem ouvir mais a voz irritante dos meus professores, nem mais implorar para ir ao banheiro - isso tudo se tornará passado. Ah, como sentirei falta! Só de pensar, ah, que saudade sentirei da aurora da minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais! Das lições de casa feitas às pressas, das tardes que voaram enquanto eu estudava para as provas. Que saudades sentirei dos antigos projetos, das antigas colagens em cartolina, das redações que me doíam o punho e das equações matemáticas que faziam meu cérebro entrar em combustão xD
Vejo os alunos recém-chegados ao Ensino Médio, vejo em seus semblantes o descaso pela rotina tão maravilhosa que é a escola. Ah, se eu pudesse dizer a eles o quanto isso lhes fará falta!
É difícil, sabe... É duro saber que uma existência inteira de facilidades e comodidades chegou ao fim. Agora, eu e milhares de outros estudantes ingressaremos em uma nova e complicada fase de nossas vidas - a independência. Teremos que fazer escolhas que irão traçar o nosso caminho daqui em diante. Agora, o nosso sucesso e os nossos objetivos dependem apenas de nós, e de mais ninguém. Agora, apenas o nosso mérito e o nosso esforço transformarão nossos sonhos em realidade. É uma jornada longa e árdua, mas sei que somos capazes. No final, nós vamos olhar para trás e espero que possamos nos sentir orgulhosos por nossas conquistas :3
Vou olhar para trás... E vou me lembrar, do fundo do coração, dos sorrisos e das risadas que aqueciam a sala de aula gelada pela manhã. Lembrar-me-ei da voz irritante e calorosa dos meus amados professores, das vezes em que corri ao banheiro desesperada, das notas altas - e baixas - que ilustraram meu desempenho, dos antigos projetos, melequentos e coloridos, das minhas notas altíssimas em Redação, dos amigos e colegas que consumiam toda a minha paciência e das equações matemáticas que faziam meu cérebro entrar em combustão.
Vou me lembrar... E sentirei orgulho do que fiz ao longo de todos esses anos.
Cresci.
- Laila.
Não me refiro às escolhas pequenas, triviais - refiro-me às escolhas que podem decidir todo o meu futuro. Eu já passei por várias fases de transição na minha vida, e agora entrei em mais uma. Preciso decidir o que fazer da vida. É tão nebuloso pensar que, no ano que vem, eu vou acordar e perceber que não tem mais uniforme escolar no meu guarda-roupa, talvez nem mesmo a minha passagem para Nárnia!
Cresci o.O
Não vou mais passar as minhas manhãs sentada em uma cadeira dura e gelada, nem ouvir mais a voz irritante dos meus professores, nem mais implorar para ir ao banheiro - isso tudo se tornará passado. Ah, como sentirei falta! Só de pensar, ah, que saudade sentirei da aurora da minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais! Das lições de casa feitas às pressas, das tardes que voaram enquanto eu estudava para as provas. Que saudades sentirei dos antigos projetos, das antigas colagens em cartolina, das redações que me doíam o punho e das equações matemáticas que faziam meu cérebro entrar em combustão xD
Vejo os alunos recém-chegados ao Ensino Médio, vejo em seus semblantes o descaso pela rotina tão maravilhosa que é a escola. Ah, se eu pudesse dizer a eles o quanto isso lhes fará falta!
É difícil, sabe... É duro saber que uma existência inteira de facilidades e comodidades chegou ao fim. Agora, eu e milhares de outros estudantes ingressaremos em uma nova e complicada fase de nossas vidas - a independência. Teremos que fazer escolhas que irão traçar o nosso caminho daqui em diante. Agora, o nosso sucesso e os nossos objetivos dependem apenas de nós, e de mais ninguém. Agora, apenas o nosso mérito e o nosso esforço transformarão nossos sonhos em realidade. É uma jornada longa e árdua, mas sei que somos capazes. No final, nós vamos olhar para trás e espero que possamos nos sentir orgulhosos por nossas conquistas :3
Vou olhar para trás... E vou me lembrar, do fundo do coração, dos sorrisos e das risadas que aqueciam a sala de aula gelada pela manhã. Lembrar-me-ei da voz irritante e calorosa dos meus amados professores, das vezes em que corri ao banheiro desesperada, das notas altas - e baixas - que ilustraram meu desempenho, dos antigos projetos, melequentos e coloridos, das minhas notas altíssimas em Redação, dos amigos e colegas que consumiam toda a minha paciência e das equações matemáticas que faziam meu cérebro entrar em combustão.
Vou me lembrar... E sentirei orgulho do que fiz ao longo de todos esses anos.
Cresci.
- Laila.
Assinar:
Postagens (Atom)